A verdade do imaginário
Perguntaram-me à uns tempos se o que escrevo é real.
Por mais que gostasse que certas coisas fossem diferentes, elas não deixam de acontecer. Por isso sim quase tudo é verdade, à excepção de algumas metáforas.
Os sonhos são reais até ao ponto de serem só sonhos, o passado que emerge e se revive causado apenas por um olhar mas que continua lá atrás, os sentimentos que são invisíveis que umas vezes magoam e outras magoam ainda mais, as pessoas que passam por mim e que não são esquecidas. Tudo são coisas que de alguma maneira marcam.
Mas pronto, e assim cerca de noventa e cinco por cento é como está aqui, não é noventa e quatro nem noventa e seis são noventa e cinco, nada mais nada menos. :)