Tuesday, April 8, 2008

"Simplesmente não tinha de ser."




Acabei hoje o livro que comecei a ler à quatro dias atrás.
Só tive coragem de mergulhar nele na sexta, e no sábado um pouco depois de almoço pego numa cadeira e vou até à varanda continuar a ler algo que tu adoras-te.

Li toda a tarde apenas fiz algumas pausas para esticar as pernas. E numa dessa pausas apreciei o cenário. O dia estava quente, o sol escondia-se saltitando por detrás das nuvens que começavam a condensar-se com água, prevendo chuva noutra parte qualquer do globo. Mas não, não arredaram pé e hoje ao contrário de sábado está frio e chuva bate com intensidade na janela do meu quarto.
Na varanda a cadeira onde me sentava fincava o chão e em cima dela jaz o livro que desfolha ao sabor do vento, tendo como vista uma serra ao fundo. Apesar do sol não brilhar está um dia bastante agradável, propicio para a leitura. E é exactamente isso que faço durante o resto da tarde.

Apesar de me teres contado a história continuei a ler o livro avidamente correndo de capitulo em capitulo. Revi-me em alguns momentos é verdade e estranho também.
E hoje depois de ter lido todo o livro, fico com a sensação de ser um dos melhores que já li, provavelmente não o melhor por já saber o final antecipadamente.

Ao lê-lo em algumas passagens lembrou-me da ultima vez que falamos frente a frente, pequenas coisas que da maneira que disses-te eram demasiado semelhantes ao livro.
E se certas coisas eram iguais ou parecidas será que outras também o eram?
Sei que não estou a fazer sentido algum no que estou a dizer, ou talvez esteja? Provavelmente é a minha cabeça a querer imaginar algo que realmente não é.
Afundo-me na cadeira tentado fazer-me perceber que imagino mais do que existe. E por aqui fico a pensar demasiadamente no que não devo, agarrando-me a todos os fios de esperança invisíveis a qualquer pessoa que passe por eles.

Lembro-me agora que houve alguém que disse que não existem coincidências. Será?
Sou da mesma opinião, gosto de pensar que não as há.
(By/Por: niu)